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O corpo que me aprisiona: identidade e autorreferências no mundo prisional da Ilha Anchieta (1942-1960) (2023)

  • Authors:
  • Autor USP: AQUINO, ROSIVÂNIA DE CASTRO - MAE
  • Unidade: MAE
  • Sigla do Departamento: PPArq
  • DOI: 10.11606/T.71.2023.tde-12122023-120305
  • Subjects: CORPO HUMANO; EDIFÍCIOS PARA CORREIÇÃO; PRISÕES; ARQUEOLOGIA PÓS-PROCESSUAL
  • Keywords: Body; Anchieta Island Prison; Prison Graffiti; Nicknames; Embodiment; Archeology of Corporeality; Self-references;; Corpo; Presídio da Ilha Anchieta; Grafites Carcerários; Alcunhas; Embodiment; Arqueologia das Corporalidades; Autorreferências;
  • Agências de fomento:
  • Language: Português
  • Abstract: Quantas histórias existem em um corpo? Quantas marcas carregamos nesse emaranhado de células formadoras de tecidos e órgãos? Quantas experiências e vivências entrelaçadas adquirimos ao longo de temporalidades diversas? Ao refletirmos sobre estes questionamentos, certamente surgem variadas possibilidades de histórias frente a um corpo. Podemos pensar em histórias que perpassam nossa aparência física, nosso fenótipo, ou mesmo no corpo social, nossos valores, experiências e nas paisagens transcorporais diversas que tornam corpos ativos e dinâmicos, produtores de histórias. Mas, se por outro lado pensarmos em um corpo diferente da nossa realidade habitual, como um local que nos castiga, reprime, que nos traz angústia, medo e incertezas, e se esse corpo for a cela de uma prisão? Quantas histórias existem nesse corpo? Em Ubatuba, no litoral Norte do estado de São Paulo, as ruínas celulares do Presídio da Ilha Anchieta estão repletas de miscelânias pitorescas, grafites carcerários, carregadas de biografias, identidades, memórias e diferentes visões de mundo. Partindo deste cerne, a presente tese se direciona para o estudo arqueológico das corporalidades experienciadas e materializadas em forma de grafites carcerários do tipo epigráfico, os mais potencialmente reconhecidos entre as amostras e que possuem inscrições que foram denominadas de Alcunhas. Tratam-se de representações gráficas desenhadas e ou gravadas de identidade, de autobiografia como por exemplo números de matrícula,vulgos, nomes pessoais e iniciais deixados pelos prisioneiros nos suportes dos conjuntos celulares de isoladas e solitárias entendidos aqui como sítios arqueológicos, construídos na década de 1942 enquanto Instituto Correcional da Ilha Anchieta (ICIA) até o seu possível fechamento como Colônia Agrícola em 1960. A análise destas materialidades parte da fluidez transcorporea presente entre os corpos do ambiente carcerário e do embodiment para a produção de grafites desse gênero, à luz da teoria da Arqueologia das Corporaliades, conduzida por pensamentos fenomenológicos, da teoria crítica e que foi escolhida para o trabalho por proporcionar novas formas de pensar sobre o corpo e sua relação com humanos e não humanos em um mundo mais amplo. Por fim, a partir do exame da corporificação dos corpos, propõe-se como os corpos aprisionados se incorporam e se apropriam do espaço, produzindo novas identidades e autorreferências
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 06.10.2023
  • Acesso à fonteAcesso à fonteDOI
    Informações sobre o DOI: 10.11606/T.71.2023.tde-12122023-120305 (Fonte: oaDOI API)
    • Este periódico é de acesso aberto
    • Este artigo é de acesso aberto
    • URL de acesso aberto
    • Cor do Acesso Aberto: gold
    • Licença: cc-by-nc-sa

    How to cite
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    • ABNT

      AQUINO, Rosivânia de Castro. O corpo que me aprisiona: identidade e autorreferências no mundo prisional da Ilha Anchieta (1942-1960). 2023. Tese (Doutorado) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2023. Disponível em: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/71/71131/tde-12122023-120305/. Acesso em: 12 maio 2024.
    • APA

      Aquino, R. de C. (2023). O corpo que me aprisiona: identidade e autorreferências no mundo prisional da Ilha Anchieta (1942-1960) (Tese (Doutorado). Universidade de São Paulo, São Paulo. Recuperado de https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/71/71131/tde-12122023-120305/
    • NLM

      Aquino R de C. O corpo que me aprisiona: identidade e autorreferências no mundo prisional da Ilha Anchieta (1942-1960) [Internet]. 2023 ;[citado 2024 maio 12 ] Available from: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/71/71131/tde-12122023-120305/
    • Vancouver

      Aquino R de C. O corpo que me aprisiona: identidade e autorreferências no mundo prisional da Ilha Anchieta (1942-1960) [Internet]. 2023 ;[citado 2024 maio 12 ] Available from: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/71/71131/tde-12122023-120305/

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