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Influência do diabetes tipo 1 na biomecânica corporal e queixas urinárias no terceiro trimestre de gestação (2020)

  • Authors:
  • Autor USP: VALERIO, PAOLA MARINI - FMRP
  • Unidade: FMRP
  • Sigla do Departamento: RCS
  • Subjects: POSTURA; EQUILÍBRIO; DOR LOMBAR; INCONTINÊNCIA URINÁRIA; DIABETES MELLITUS; GRAVIDEZ
  • Keywords: Diabetes mellitus tipo 1; Equilíbrio postural; Low back pain; Postural balance; Pregnancy; Type 1 diabetes mellitus; Urinary incontinence
  • Agências de fomento:
  • Language: Português
  • Abstract: O diabetes mellitus tipo 1 pode desencadear alterações biomecânicas e urinárias que podem produzir alterações adicionais às existentes em um período gestacional regular. O objetivo deste estudo foi avaliar a Influência do diabetes tipo 1 na biomecânica corporal e queixas urinárias no terceiro trimestre de gestação, para tanto foram desenvolvidos três estudos. O Estudo I descreve possíveis alterações causadas pelo diabetes mellitus tipo 1 no controle postural de gestantes. O estudo II avalia a influência do diabetes mellitus tipo 1 na dor lombar de gestantes. O estudo III avalia a presença e os sintomas de incontinência urinária em gestantes com diabetes tipo 1. Foram avaliadas 40 gestantes no terceiro trimestre gestacional alocadas em dois grupos iguais: grupo controle (GC) e o grupo diabetes tipo 1 (GDM1). No grupo controle (GC), as médias da idade gestacional foi 31,15(±3,91) semanas, da idade materna 31(±4,12) anos e do índice de massa corporal (IMC) 27,40(±3,00) kg/m2. Para o GDM1 as médias da idade gestacional foi de 30,35(±3,87) semanas, da idade materna 25(±0,92) anos, do IMC 26,71(±5,84) kg/m2 , tempo de diagnóstico do diabetes 12,55 (±6,20) anos, e a hemoglobina glicada (HbA1c) 6,87(±1,57) %. No estudo I as variáveis relacionadas ao controle postural foram avaliadas por fotogrametria pelo software ALCimagem-2000 versão 1.5 (ALCimagem® - Belo Horizonte, Brasil), com a análise dos ângulos de protrusão da cabeça; lordose cervical; cifose torácica; lordose lombar;anteversão pélvica; flexão do joelho, ângulos tibiotarsais; e inclinação do pé. O equilíbrio foi avaliado por baropodometria - MatScan XL (MatScan- Tekscan® - South Boston, EUA), mensurando a distância da trajetória anteroposterior e mediolateral do centro de pressão, a amplitude e velocidade média de deslocamento do centro de pressão (com olhos abertos e fechados). No estudo II a análise da intensidade e o impacto da dor lombar, foi feito pela Escala Visual Numérica, questionário Oswestry e por algômetro digital PTR 200 (Instrutherm® - São Paulo, Brasil). Foram avaliados os músculos quadrado lombar, longuíssimo torácico, glúteo médio e multífido. No estudo III foram avaliados os impactos na continência urinária pelo International Consultation on Incontinence Questionnaire - Short Form (ICIQ-SF). Para a análise estatística o teste Shapiro-Wilk e Levene foram aplicados e, na presença de normalidade, o teste t de Student comparou os grupos e na ausência de normalidade, o teste U de Mann Whitney analisou os grupos. Os resultados do estudo I apontaram que o GDM1 apresentou: alterações na análise postural com menor ângulo de protrusão da cabeça, de anteversão pélvica, e maiores ângulos de lordose cervical, cifose torácica e lordose lombar. Na baropodometria, a distância e a amplitude de deslocamento anteroposterior do centro de pressão com os olhos abertos e fechados, foram maiores no GDM1. Nos resultados do estudo II o GDM1 apresentou maiores pontuações na Escala VisualNumérica para a dor lombar, e menor limiar de dor à pressão nos músculos quadrado lombar, longuíssimo torácico, glúteo médio e multífido testados pela algometria. Os resultados do estudo III mostraram uma maior pontuação no ICIQ-SF do GMD1. Os achados do estudo I sugerem que o diabetes mellitus tipo 1 no terceiro trimestre de gravidez está associado a alterações posturais, aumento da amplitude e deslocamento anteroposterior do centro de pressão com os olhos abertos e fechados durante a manutenção da postura ortostática estática. Os resultados do estudo II apontam que a presença de diabetes mellitus tipo 1, durante o terceiro trimestre de gestação, está relacionada com aumento da dor lombar e a menor pressão necessária para desencadear dores nos músculos que podem desencadear dor nessa região. Os resultados do estudo III apontam para maior prevalência de incontinência urinária e piores impactos gerados por ela em mulheres diabéticas tipo 1, durante o terceiro trimestre de gestação
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 21.07.2020
  • Acesso à fonte
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    • ABNT

      VALERIO, Paola Marini. Influência do diabetes tipo 1 na biomecânica corporal e queixas urinárias no terceiro trimestre de gestação. 2020. Tese (Doutorado) – Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, 2020. Disponível em: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17152/tde-05102020-114215/. Acesso em: 04 jun. 2024.
    • APA

      Valerio, P. M. (2020). Influência do diabetes tipo 1 na biomecânica corporal e queixas urinárias no terceiro trimestre de gestação (Tese (Doutorado). Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto. Recuperado de https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17152/tde-05102020-114215/
    • NLM

      Valerio PM. Influência do diabetes tipo 1 na biomecânica corporal e queixas urinárias no terceiro trimestre de gestação [Internet]. 2020 ;[citado 2024 jun. 04 ] Available from: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17152/tde-05102020-114215/
    • Vancouver

      Valerio PM. Influência do diabetes tipo 1 na biomecânica corporal e queixas urinárias no terceiro trimestre de gestação [Internet]. 2020 ;[citado 2024 jun. 04 ] Available from: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17152/tde-05102020-114215/


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