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Potencial evocadoauditivo de longa latência em escolares com transtorno do processamento auditivo central (2019)

  • Authors:
  • Autor USP: SILVA, PAMELA PAPILE LUNARDELO DA - FFCLRP
  • Unidade: FFCLRP
  • Sigla do Departamento: 594
  • Subjects: AUDIÇÃO; ESCOLAS; FONOLOGIA
  • Agências de fomento:
  • Language: Português
  • Abstract: Introdução: Os Potenciais Evocados Auditivos (PEA) são indicados como complementares a avaliação comportamental do Processamento Auditivo Central (PAC), para caracterizar a sincronia neural das vias auditivas. No PEA de Longa Latência, as componentes P1 e N1, representam teoricamente a primeira atividade tálamo-cortical decorrente de estimulação sonora. Esta característica e a natureza exógena destas componentes as tornam de interesse para a investigação do processamento de fala na condição do Transtorno do Processamento Auditivo Central (TPAC). Objetivo: Caracterizar e comparar o registro das componentes P1 e N1 obtidas por meio do potencial evocado auditivo com diferentes estímulos sonoros em escolares com TPAC. Método: 37 escolares constituíram a casuística, compondo dois grupos a partir da presença ou ausência de TPAC, o Grupo Estudo (GE) com 21 escolares e o Grupo Controle (GC) com 14 escolares, de ambos os sexos, com idades entre 07 anos e 11 anos e 11 meses. Para a elegibilidade dos escolares avaliou-se inicialmente a sensibilidade auditiva, integridade do funcionamento da orelha média e das vias auditivas subcorticais, e a capacidade intelectual. Em seguida os escolares foram submetidos a avaliação comportamental do PAC, por meio do Teste de Fala com Ruído Branco (TFRB), Dicótico de Dígitos (TDD), Padrão de Frequência (TPF) e Gap in Noise (GIN); avaliação do Processamento Fonológico (Consciência Fonológica, Memória de Trabalho Fonológica e Nomeação Automática Rápida); e avaliação eletrofisiológica do PAC, por meio das componentes P1 e N1, com estímulos clique e fala. Resultados: Os grupos diferiram-se estatisticamente (p <0,05) na avaliação comportamental do PAC para o TFRB, TDD e TPF, em ambas as orelhas, com menores resultados no GE. Para o Processamento Fonológico, o GC apresentou maiores escores em todas as habilidades, com diferençaestatística (p <0,05) entre os grupos. Na avaliação eletrofisiológica do PAC, a componente P1 foi identificada em 100% dos escolares do GC e em 80,90% para o clique e 95,23% para a fala no GE; enquanto a presença de N1 não foi identificada em todos os escolares de ambos os grupos. Ao comparar os estímulos clique e fala, no GE a latência de P1 e N1 não apresentou diferenças estatísticas (p > 0,05), enquanto no GC houve maiores valores para o estímulo de fala. No GE, a amplitude da componente P1 apresentou maiores valores para o estímulo de fala (p < 0,05); para a N1 ambos os grupos apresentaram maiores valores para este mesmo estímulo. Na comparação entre os grupos, para a latência de P1 e N1, o GE apresentou maiores valores para o estímulo clique em relação ao GC, estatisticamente significante (p < 0,05). Para a amplitude da componente P1, o GE apresentou maiores valores com estímulo de fala em comparação ao GC. Conclusão: Na condição do TPAC o processamento da informação auditiva, registrado por meio das componentes P1 e N1 do PEALL, apresenta diferenças ao ser comparado a populações sem esta condição
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 25.10.2019

  • How to cite
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    • ABNT

      SILVA, Pamela Papile Lunardelo da. Potencial evocadoauditivo de longa latência em escolares com transtorno do processamento auditivo central. 2019. Dissertação (Mestrado) – Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, 2019. . Acesso em: 04 jun. 2024.
    • APA

      Silva, P. P. L. da. (2019). Potencial evocadoauditivo de longa latência em escolares com transtorno do processamento auditivo central (Dissertação (Mestrado). Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto.
    • NLM

      Silva PPL da. Potencial evocadoauditivo de longa latência em escolares com transtorno do processamento auditivo central. 2019 ;[citado 2024 jun. 04 ]
    • Vancouver

      Silva PPL da. Potencial evocadoauditivo de longa latência em escolares com transtorno do processamento auditivo central. 2019 ;[citado 2024 jun. 04 ]


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