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Regulação jurídica do trabalho doméstico no Brasil: discriminação interseccional e resistência à proteção trabalhista (2017)

  • Authors:
  • Autor USP: STRATTON, ANA BEATRIZ KOURY - FD
  • Unidade: FD
  • Sigla do Departamento: DTB
  • DOI: 10.11606/D.2.2017.tde-19022021-161907
  • Subjects: TRABALHO DOMÉSTICO; IGUALDADE DE OPORTUNIDADES; DIREITOS HUMANOS; IGUALDADE SOCIAL; LEGISLAÇÃO
  • Language: Português
  • Abstract: A pesquisa tem como objetivo analisar e tentar compreender a privação dos direitos trabalhistas das empregadas domésticas no Brasil, que foi perpetrada ao longo dos anos e que é visível em diversos diplomas legais. Exemplo disso é a redação do artigo 7º da Constituição Federal de 1988, que no caput assegura direitos trabalhistas aos trabalhadores “urbanos e rurais” e no parágrafo único enumera, separadamente, alguns direitos aos quais fazem jus as trabalhadoras domésticas, que não contam com a mesma proteção social dos demais trabalhadores. A não concessão plena dos direitos trabalhistas foi consagrada pela regulamentação da Emenda Constitucional 72/2013, por meio da Lei Complementar 150/2015, que excluiu da proteção social todas aquelas que trabalham no ambiente doméstico por até dois dias por semana. É central para a presente investigação a busca do que verdadeiramente está por trás dessa privação de direitos, até mesmo na tentativa de refutar eventuais justificativas falaciosas para a discriminação da categoria. Para isso, é fundamental traçar o perfil de gênero, classe e raça das empregadas domésticas no Brasil – composta por uma maioria de mulheres, negras e pobres –, analisado a partir das ideias da divisão sexual do trabalho, da bipolarização do trabalho feminino e da herança escravista do emprego doméstico. Todas essas ideias devem ser tratadas de forma conjunta, interligadas, mas não hierarquizadas, conforme indicado pela teoria da interseccionalidade, a fim de que se possa avaliar a real dimensão da marginalização. Por fim, pretende-se destacar que, para atingir o atual estágio de regulamentação jurídica do emprego doméstico, foram essenciais a organização das empregadas domésticas e a luta das representantes da categoria, cujas vozes não podem mais ser abafadas
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 22.08.2017
  • Acesso à fonteAcesso à fonteDOI
    Informações sobre o DOI: 10.11606/D.2.2017.tde-19022021-161907 (Fonte: oaDOI API)
    • Este periódico é de acesso aberto
    • Este artigo é de acesso aberto
    • URL de acesso aberto
    • Cor do Acesso Aberto: gold
    • Licença: cc-by-nc-sa

    How to cite
    A citação é gerada automaticamente e pode não estar totalmente de acordo com as normas

    • ABNT

      STRATTON, Ana Beatriz Koury. Regulação jurídica do trabalho doméstico no Brasil: discriminação interseccional e resistência à proteção trabalhista. 2017. Dissertação (Mestrado) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2017. Disponível em: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/2/2138/tde-19022021-161907/. Acesso em: 06 jun. 2024.
    • APA

      Stratton, A. B. K. (2017). Regulação jurídica do trabalho doméstico no Brasil: discriminação interseccional e resistência à proteção trabalhista (Dissertação (Mestrado). Universidade de São Paulo, São Paulo. Recuperado de https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/2/2138/tde-19022021-161907/
    • NLM

      Stratton ABK. Regulação jurídica do trabalho doméstico no Brasil: discriminação interseccional e resistência à proteção trabalhista [Internet]. 2017 ;[citado 2024 jun. 06 ] Available from: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/2/2138/tde-19022021-161907/
    • Vancouver

      Stratton ABK. Regulação jurídica do trabalho doméstico no Brasil: discriminação interseccional e resistência à proteção trabalhista [Internet]. 2017 ;[citado 2024 jun. 06 ] Available from: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/2/2138/tde-19022021-161907/

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