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Descompressão dos segmentos timpânico e labiríntico do nervo facial via fossa craniana média (2016)

  • Authors:
  • Autor USP: PEREIRA, MARCOS ALEXANDRE DA FRANCA - FM
  • Unidade: FM
  • Sigla do Departamento: MOF
  • Subjects: CRÂNIO (ANATOMIA); NEUROANATOMIA; CRANIOMETRIA; OSSO TEMPORAL (ANATOMIA;CIRURGIA); NERVO FACIAL; CADÁVER
  • Keywords: Cadáver; Cranial fossa middle/anatomy e histology; Cranial fossa middle/surgery; Facial nerve; Fossa craniana média/anatomia e histologia; Fossa craniana média/cirurgia; Neuroanatomy; Osso temporal/anatomia e histologia; Temporal bone/anatomy e histology; Temporal bone/surgery
  • Language: Português
  • Abstract: Introdução: A paralisia facial periférica caracteriza-se pela interrupção, definitiva ou temporária, do funcionamento da musculatura facial. Decorre de lesão ou mau funcionamento das fibras do nervo facial. É uma enfermidade que causa enorme impacto estético e funcional. O topodiagnóstico e o tratamento da paralisia facial periférica pode requer abordagem médica e fonoaudiológica; ser exclusivamente medicamentoso ou associado à terapia de reabilitação, ou ainda, medicamentoso e cirúrgico, seguido da reabilitação da mímica facial. A via FCM tem sido usada para a descompressão do NF quando a audição precisa ser preservada. Esse acesso pode ser realizado de forma isolada, ou combinado à via transmastóidea. Objetivo: Descrever uma técnica inovadora para a descompressão do nervo facial via fossa craniana média que permite a exposição direta dos segmentos labiríntico e timpânico do nervo facial, com a preservação da função da orelha interna. Métodos: Vinte cabeças extraídas de cadáveres adultos de ambos os gêneros, sem sinais de malformação, traumatismo, doença ou manipulação cirúrgica prévia foram usados neste estudo. Os pontos de referência utilizados foram a artéria meníngea média, o nevo petroso superficial maior, a eminência arqueada, o seio petroso superior, e o plano meatal seguido no ápice petroso a partir da sua porção mais anterior e medial. Foi feita a dissecação do plano meatal, com visualização do meato acústico interno, seguido no ápice petroso a partir da sua porçãomais anterior e medial até a região do gânglio geniculado. Foi aberto o tégmen timpânico e identificada a porção timpânica do nervo facial. A dissecação seguiu no sentido retrógrado da porção timpânica do nervo facial em direção ao gânglio geniculado, até a sua porção labiríntica. A aracnoide do meato acústico interno era aberta, e depois de identificado o nervo facial, a bainha deste nervo era aberta em extensão exposta. Resultados: As distâncias médias, entre o canal semicircular lateral e a porção média do cabo do martelo eram similares em ambos os lados (4,0mm±0,5mm). As distâncias médias, da porção timpânica do nervo facial até metade do cabo do martelo foram determinadas e resultaram em 2,0mm ± 0,44mm, e em 2,2mm ± 0,48mm para os lados direito e esquerdo, respectivamente. O segmento timpânico do nervo facial apresentou, em média, comprimento total de 11mm ± 0,67mm para o lado direito, e 11,5mm±0,60mm para o esquerdo. Os comprimentos longitudinais da janela óssea confeccionada no tégmen timpânico foram, em média, 16,8mm±1,67mm para o lado direito, e 16,8mm ± 1,20mm para o lado esquerdo. Já os comprimentos transversais da janela óssea confeccionada no tégmen timpânico foram, em média, 5,5mm ± 1,20mm e 5,0mm ± 1,75mm para os lados direito e esquerdo, respectivamente. O valor médio da área elíptica formada pelos comprimentos longitudinal e transversal da janela óssea confeccionada no tégmen timpânico foram 72,5mm2 ± 22,5mm2 à direita, e 65,9mm2 ± 30,3mm2 à esquerda.Conclusão: A técnica proposta pode ser utilizada para a cirurgia de descompressão do nervo facial via fossa craniana média, pois permite acesso aos segmentos timpânico, labiríntico e metal desse nervo, sem impor risco à audição. Pela possibilidade de acessar a porção timpânica do nervo, sem a necessidade da abertura da mastoide, o procedimento permite que se reduza o tempo cirúrgico e os riscos aos pacientes
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 17.02.2016
  • Acesso à fonte
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    • ABNT

      PEREIRA, Marcos Alexandre da Franca. Descompressão dos segmentos timpânico e labiríntico do nervo facial via fossa craniana média. 2016. Tese (Doutorado) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2016. Disponível em: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5143/tde-02052016-090526/. Acesso em: 05 jun. 2024.
    • APA

      Pereira, M. A. da F. (2016). Descompressão dos segmentos timpânico e labiríntico do nervo facial via fossa craniana média (Tese (Doutorado). Universidade de São Paulo, São Paulo. Recuperado de http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5143/tde-02052016-090526/
    • NLM

      Pereira MA da F. Descompressão dos segmentos timpânico e labiríntico do nervo facial via fossa craniana média [Internet]. 2016 ;[citado 2024 jun. 05 ] Available from: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5143/tde-02052016-090526/
    • Vancouver

      Pereira MA da F. Descompressão dos segmentos timpânico e labiríntico do nervo facial via fossa craniana média [Internet]. 2016 ;[citado 2024 jun. 05 ] Available from: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5143/tde-02052016-090526/

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